Meus filhos quase foram atropelados agora há pouco.
Todos os dias o transporte deles para irem a escola é de van escolar. Moro em uma rua com uma pista, mão única, então a van estaciona, abro o portão e a acompanhante vem pegar eles.
Mas todos os dias motoristas desesperados precisando chegar a algum lugar se incomodam de aguardar um minuto, atrás de uma van que tem letreiros bem grandes ESCOLAR e buzinam.
Mas há aqueles que precisam ultrapassar a qualquer custo e sobem na calçada da vizinha para ultrapassar.
Mas hoje entrei em choque e resolvi desabafar.
Quando abri o portão falei "Manu espera na calçada" , mas enquanto entregava a mochila, ela foi para a porta da van, eis que uma senhora apressada quase a atropela e enquanto eu a puxo, vem outra mulher fazendo a mesma barbeiragem, enquanto eu gritava "Pra que a pressa, espera um minuto" , daí olho no carro e tem uma criança com uniforme escolar.
Depois que as crianças saíram, fiquei pensando: O que dava o direito daquela mãe atropelar meus filhos enquanto levava o dela para escola?
Porque as pessoas só pensam nelas? Nos seus direitos? No seu compromisso? E a vida do outro não importa?
Você sabia que:
"Quase um terço das pessoas que morreram atropeladas em acidentes de trânsito no ano passado, na cidade de São Paulo, era idoso. O dado faz parte do Relatório Anual de Acidentes de Trânsito realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) relativo ao ano de 2014.
Ao todo, 203 pessoas com mais de 60 anos morreram no tráfego paulistano no ano passado, a maioria atropelada (178 mortes). O número representa 32% dos 555 pedestres mortos após serem atingidos por veículos. A proporção é significativamente maior do que a presença dos idosos na cidade de São Paulo, que é de 11,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)." fonte G1
Sei que muitas famílias irão ler esse post, por isso imploro:
Eduque seu filho com exemplos bons.
Seja uma boa pessoa.
Faça com os outros o que gostaria que fizesse com você.
Pense no outro, para que alguém também possa pensar no seu filho.
Sampa Abraços
Ana Paula Porfírio
Nenhum comentário:
Postar um comentário