O VIVA exibe na próxima terça-feira, dia 12 de julho, às 22h30, um "TV Mulher" dedicado à maternidade. "A participação da mulher no mercado de trabalho, a pílula anticoncepcional, as técnicas de reprodução assistida. Tudo isso mexeu muito no conceito, digamos divino, de maternidade. A maternidade continua sendo um sonho para muitas. E não ter filhos passou a ser escolha e direito de tantas outras. Tem de tudo no sentimento vasto e complexo da maternidade", comenta Marília Gabriela ao abrir o programa. A convidada da semana é a geneticista Lygia da Veiga Pereira e no quadro “Elas na TV”, a atriz Aracy Balabanian recorda personagens lendárias de sua carreira, dura
nte um bate-papo com Theodoro Cochrane. Os debates da edição contam ainda com a participação dos colunistas Flávia Oliveira, Gabriela Manssur, Ivan Martins e Regina Navarro Lins.
Viva
Dona Armênia, de "Rainha da Sucata" (1990) e "Deus nos Acuda" (1992), e Filomena Ferreto, de "A Próxima Vítima" (1995), são matriarcas que marcaram, não só a trajetória profissional da veterana Aracy Balabanian, como a história da teledramaturgia. "A Dona Armênia tinha uma relação muito intensa com os filhos. Sei que você é uma madrinha super carinhosa. De onde vem esse seu lado tão zeloso?", pergunta Theodoro Cochrane. "Para começar, fui tia aos sete anos. Achei muito divertido. Daqui a pouco, comecei a ser madrinha. Me perguntam muito porque não quis ter filho. Sei lá, gostava tanto daquela criançada que estava ali ao meu lado que, até hoje, gosto muito de criança e tenho essa relação com meus colegas mais jovens. É um dar e receber ao mesmo tempo. Sou meio mãezona mesmo.". A Cassandra, do humorístico "Sai de Baixo", também é assunto da conversa. "Ela era pior mãe, irmã ou sogra?", questiona Theodoro. "Ela era a pior, né?", brinca Aracy, ao generalizar o caráter da personagem.
Durante a participação da geneticista Lygia da Veiga Pereira, a especialista explica questões essenciais do avanço da genética e como enxerga as mulheres do futuro. Lygia também é Professora Titular de Genética Humana e Chefe do Laboratório Nacional de Células Tronco Embrionárias da USP (Universidade de São Paulo). "Quando digo 'a genética não pode servir como bola de cristal', me refiro que não estamos fadados àqueles destinos escritos no DNA. O que temos que tomar cuidado é com o determinismo genético. Não podemos pegar as pessoas e colocar etiqueta. Somos um produto dos nossos genes e do meio ambiente. Do nosso estilo de vida", diz, em conversa com Gabi. Lygia completa: "Espero que a mulher do futuro tenha mais tolerância com o seu feminino. Acho que saímos da mulher do passado, que era obrigada a ser absolutamente feminina, fomos para uma do presente que, agora, tem que ser meio masculina para competir de igual. E não somos iguais. Somos maravilhosamente diferentes.".
A jornalista e colunista do "TV Mulher", Flávia Oliveira traz dados importantes sobre a taxa de fecundidade no país. "O número de filhos por mulheres no Brasil em 1980 era de cinco. Hoje, é abaixo de dois. Mas foi uma revolução feita quase que individualmente por cada uma de nós.". Já a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins comenta as mudanças da maternidade diante da evolução da mulher e do sexo.
A guarda compartilhada é o assunto abordado pela promotora Gabriela Manssur e por Ivan Martins, divorciado e pai de dois filhos adultos, que define sua situação como "guarda às antigas". "Toda separação é difícil, mas, também tem seu lado importante. O pai aprende a ficar com a criança. A conviver mais intensamente com o filho. Aprende a ser responsável por ele, pois não é quando a mãe está. Por conta dessas coisas ancestrais, tendemos a delegar para mãe essa tarefa de cuidar.".
• Sobre o novo "TV Mulher"
Sexo, mercado de trabalho, direitos e deveres, relacionamento, moda, assédio, futuro e muitos outros assuntos são pautas do novo "TV Mulher".
O "TV Mulher" está de volta para abordar a agenda feminina sob uma nova perspectiva, com assuntos que não saíram da pauta, mesmo após 30 anos. Sucesso nos anos 1980 na programação matinal da Globo, a atração apresentada por Marília Gabriela e Ney Gonçalves Dias virou ícone ao tratar temas considerados tabus com uma linguagem objetiva e sem complicações. Gabi está novamente à frente das dez edições inéditas.
Para enriquecer o debate, o programa conta com o conhecimento de especialistas em diversos assuntos que cercam o universo feminino: Fernanda Young, Flávia Oliveira, Gabriela Manssur, Ivan Martins, Regina Navarro Lins e Ronaldo Fraga.
O projeto é uma produção do VIVA e da Cygnus Media, com direção geral de Leticia Muhana e direção artística de Jorge Espírito Santo. O roteiro é assinado por Beth Ritto, Mariliz Pereira Jorge e Clarisse Goulart.
VIVA - Canal Globosat
"TV Mulher" - inédito
Horário principal: terça-feira, dia 12 de julho, às 22h30
Horários alternativos: sábado, dia 16 de julho, às 12h30 e na faixa das 21h30; e terça-feira, dia 19 de julho, às 9h30 e na faixa das 16h
Nenhum comentário:
Postar um comentário