Pet não é brinquedo

No Dia das Crianças, pais que pretendem presentear filhos com animais de estimação devem estar conscientes sobre posse responsável.

Os reais benefícios do relacionamento entre crianças e animais são cada dia mais difundidos no País. Soma-se ao amor e apreço que os brasileiros têm historicamente por gatos e cães, pesquisas que materializam os ganhos dessa interação. Recentemente, um estudo divulgado pela Universidade de Cambridge e conduzida em colaboração com o Centro de Nutrição e Bem-estar Animal WALTHAM™, mostrou que os animais de estimação têm grande influência no desenvolvimento da criança e impacto positivo nas habilidades sociais e bem-estar emocional.

Com a proximidade do Dia das Crianças é muito comum que os pequenos peçam aos pais um pet de presente. Apesar da interação entre crianças e animais de estimação ser bastante positiva e estimulada, os pais devem estar atentos a algumas questões relacionadas a posse responsável. Gatos e cães não são brinquedos e exigem compromissos de longo prazo. Há quem esqueça que cuidar de um pet exige tempo para levá-lo para passear, para visitas regulares ao Médico-Veterinário, assim como limpar cocô e xixi, e, infelizmente, muitas vezes os motivos acima são a causa para que eles sejam abandonados ou devolvidos aos abrigos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem mais de 30 milhões de cães e gatos abandonados no Brasil. 

Por isso, antes de ceder aos desejos das crianças é preciso ficar atento a algumas responsabilidades. Confira 10 dicas do Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, que há 9 anos no Brasil tem como objetivo mudar a realidade de cães abandonados por meio da sensibilização, conscientização e mobilização da população para a causa da adoção, do apoio aos abrigos que resgatam e promovem a adoção consciente e da educação da população sobre a posse responsável.

1)      Quanto menor é a casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.

2)      Antes de adquirir um animal, importante considerar o tempo médio de vida que é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não faça nada por impulso.

3)      Antes de adotar ou adquirir, pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil.

4)      Caso você já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.

5)      Mantenha o animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira ou guia.

6)      Evite as crias indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

7)      Cachorro precisa de alimentação de qualidade e muita água fresca e limpa.

8)      Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

9)      Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.

10)  O Brasil tem milhões de cães abandonados. Esqueça o mito característico da adoção: pets adultos se adaptam com facilidade às mudanças.

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